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JARDIM SENSORIAL FAZENDO A DIFERENÇA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIADO

  1. Observação direta de respostas sensoriais
    • O comportamento da criança diante de diferentes estímulos (como cheiros intensos ou texturas variadas) oferece pistas sobre sensibilidades ou deficiências sensoriais, contribuindo para abordagem diagnóstica mais precisa.
  2. Avaliação de atenção e autorregulação
    • Crianças com TDAH frequentemente demonstram dificuldade de concentração. Jardins sensoriais causam efeitos emergentes: alguns relatam aumento do foco e redução de impulsividade, enquanto outros evitam estímulos, fornecendo dados valiosos para diagnóstico.
  3. Inclusão social e comunicação
    • Para crianças com TEA, interagir com componentes sensoriais permite analisar habilidades sociais, troca de informação e comportamentos de autorregulação. Estudo em Paranaguá (2024) mostra avanços em interações e bem-estar durante atividades no jardim sensorial.
  4. Ferramenta complementar ao diagnóstico tradicional
    • Atividades em jardins sensoriais, com observação estruturada, complementam testes formais ao permitir avaliação contextualizada, menos artificial, e mais rica em dinâmica social e emocional.
Imagem em Jardim com plantas ao redor, com um deficiente visual passeando pelo piso adequado, dois idosos trabalhando em uma horta junto a um menino que demonstra-se feliz uma mulher observando como explorar o ambiente a frente
Fonte: Elaborado pelo autor, 2025.

  • Evidência qualitativa consistente: estudos brasileiros recentes mostram que jardins sensoriais promovem avanços em atenção, interação social, engajamento e disposição para o aprendizado em crianças com dificuldade ou deficiência
  • Complemento à intervenção clínica e pedagógica: ambientes sensoriais podem evidenciar padrões de resposta e preferências que não aparecem em avaliações convencionais, enriquecendo diagnósticos como TDAH, TEA ou dificuldades de aprendizagem.
  • Limitações metodológicas: maioria dos estudos possui desenho qualitativo e amostras pequenas; faltam ensaios clínicos randomizados e padronização de indicadores comportamentais e cognitivos.
  1. Implementação em escolas e clínicas
    • Adotar jardins sensoriais com objetivos diagnósticos claros e instrumentos padronizados, mapeando comportamentos sensoriais, atenção, interação e aprendizagem no ambiente.
  2. Equipe multidisciplinar
    • Psicopedagogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e educadores devem coavaliar respostas da criança em sessões sensório-motoras, integrando dados ao histórico educacional e clínico.
  3. Avaliação mensurável
    • Utilizar escalas como Perfil Sensorial Infantil (Short Sensory Profile) antes e depois das sessões para identificar mudanças de comportamento, engajamento ou atenção.
  4. Pesquisa futura rigorosa
    • Fomentar estudos com controle randomizado, instrumentos padronizados e análise estatística quantitativa para estabelecer evidências robustas sobre eficácia diagnóstica.

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